Minha história com a ECA começou muito antes do vestibular. Já no colégio eu gostava de trabalhar com criatividade, me dava bem com redação e tinha vontade de ser publicitário, ainda que também tivesse uma certa afinidade com Exatas. Lembro como uma cena de filme quando estava preenchendo a ficha da FUVEST 2002, escolhendo entre PP e Engenharia, quase suando como o cara que tem que escolher entre cortar o fio preto ou vermelho para desarmar a bomba. No fim, o coração falou mais alto, e fui de PP – e essa foi a primeira questão da FUVEST que eu acertei.

Os anos lá foram memoráveis. Teve risada, teve namoro, teve raiva (porque tem que ter sua dose de raiva, senão não conta), teve muito aprendizado e teve muita realização. Mais do que eu poderia imaginar. Foi graças ao diploma da ECA de graduação que consegui minhas primeiras experiências profissionais, assim como foi graças ao de mestrado que iniciei uma carreira como professor no Brasil e que hoje recomecei no Canadá, no Fanshawe College.

Hoje, olhando para trás (e, aos 40 anos, olhar para trás é quase um passatempo, pode acreditar), vejo que a ECA me ajudou em mais formas do que eu poderia ter imaginado na época. É motivo de orgulho ter feito parte dessa história, especialmente tendo entrado no concorridíssimo vestibular de 2002, e ver o quão acertada foi minha decisão naquele dia auspicioso, quando fiz mais do que a escolha por uma grande escola, mas também por uma jornada de descobertas que ainda está, felizmente, em pleno curso.