Minha história com a ECA-USP começa em 2012, quando decidi prestar o vestibular da Fuvest para Editoração. Fui para a segunda fase, mas na seleção para 15 vagas, fiquei na posição 37. Fiquei frustrado, mas um dia iria ser aprovado para estudar em um curso de Comunicação. Daí que no mesmo vestibular havia o processo de reescolha, em que eu podia concorrer às vagas não preenchidas nas chamadas anteriores. Para Editoração não havia vagas, mas tinha uma disponível para Biblioteconomia, em que joguei minha nota e meu nome saiu na lista, no dia do meu aniversário, 16 de março de 2013.
“Ah, tem a ver com livros, vou gostar”, pensava. Estudei por um ano no curso, mas acabei saindo em 2014, por falta de identificação. Nesse meio tempo trabalhei como operador de telemarketing, um emprego imediato que consegui assim que entrei na USP para manter minha independência financeira – nunca fui sustentado pelos pais, nem recebi mesada, e não seria na maioridade que isso aconteceria. Desisti do curso, mas não da ECA. Só precisaria entender melhor quais eram as minhas vocações, o que de fato poderia me mover, superar as dificuldades de sair de Ferraz de Vasconcelos, município da Grande São Paulo, até o campus no Butantã. Passei alguns anos refletindo sobre isso.
O meu emprego como atendente ajudou muito no que poderia fazer e sobre o que não fazer – eu me comunicava com as pessoas por telefone todos os dias, mas aquela comunicação instrumental, robótica e que trata o cliente com certa truculência era o que eu queria fazer pelo avesso. Foi quando percebi que era isso que a carreira de Relações Públicas se propunha a fazer, com um viés comunicacional estratégico e voltado aos públicos da organização. Prestei a Fuvest novamente em 2016, passando na primeira chamada. Com certeza foi uma superação.
Foram ótimos quatro anos de graduação, conheci pessoas maravilhosas que levo por toda a vida. A ECA me estimulou a pensar sob novas perspectivas. Frequentei inúmeras QiBs (Quinta e Breja), festas dentro e fora da USP e me dediquei à faculdade, por certo. Tanto que em 2019 participei do Intercom, em Belém, em que a faculdade deu uma ajuda de custo para representar plenamente a instituição. Formei-me em 2021, em plena pandemia, e assim que possível voltei para matar as saudades de um lugar tão importante e que rendeu anos incríveis.
Aluno | Turma | Curso |
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Alef Alves Ferreira | 2017 | Relações Públicas |