Eu fui parar na ECA por teimosia. Por vontade de não me arrepender no futuro. Por acreditar que aquele lugar também poderia ser meu!
Fiz escola pública até o ensino fundamental e ensino médio em escola particular, porém sem foco em conteúdo ou preparação para o tão temido vestibular da Fuvest ali no finalzinho dos anos 1990. Após meus primeiros seis meses de cursinho, eu sabia que não seria aprovada em Jornalismo. Mas talvez em outro curso… Meu pai, jornalista, incentivou minha inscrição em Letras. Entreguei a inscrição, presencial, seguindo os conselhos dele. Foi só chegar em casa e a tristeza tomou conta de mim. Eu provavelmente passaria em Letras. Mas não seria feliz. A então mulher do meu pai sugeriu que eu voltasse ao local da inscrição para corrigir minha ficha. Aquilo me pareceu absurdo, mas voltei e consegui! Não fui aprovada em Jornalismo naquela vez, mas tive mais um ano inteiro de cursinho e de estudos. E, enfim, passei. Foi puxado, quase em cima da nota de corte, e justamente no primeiro ano de expansão de 50 para 60 vagas na carreira.
Não ter desistido foi muito importante. E uma lição que qualquer jornalista ou comunicador precisa levar adiante!
Aluna | Turma | Curso |
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Júlia Tavares de Oliveira | 2002 | Jornalismo |