Passei a adolescência no quarto vendo filme e ouvindo música. Uma cria paulistana. Eu não tinha uma ideia precisa do que queria ou do que significava trabalhar na prática com cinema, muito menos de como se sustentar com ele. Só sabia que a única coisa que eu gostava mais que cinema era música e, como eu não tinha talento pra segunda, me cabia tentar a primeira. Prestei só a ECA (Audiovisual), passei por um milagre e levei um grande susto quando percebi a quantidade de dinheiro, tempo e mobilização que eram necessários pra fazer um filme. Mas também descobri nessa escolha semiconsciente uma prática que podia passar minha vida fazendo.
E assim foi.
A ECA foi bastante importante na minha formação por ter um corpo docente não só prático, mas também teórico. Esse contato com pensamento sobre o cinema brasileiro foi fundamental para a formação do meu olhar audiovisual dali para frente. Também foi na ECA que formei parcerias afetivas e criativas preciosas, de trocas constantes que duram até hoje.
Aluna | Turma | Curso |
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Jasmin Freitas Tenucci | 2004 | Audiovisual |