A escola que se tem na ECA foge à sala de aula. Essa é uma das primeiras lições que se aprende quando entramos em qualquer curso aqui, já que as aulas e slides e tarefas e reflecons são só a ponta do iceberg que a ECA nos oferece. É preciso viver a Escola de Comunicações e Artes – “Não é pra gente passar pela USP, é pra gente deixar a USP passar pela gente”, como já diria Eneus Trindade.

Por sorte, pude entender isso desde o início, vivendo e experimentando tudo o que tinha direito. Entrando na natação, tênis, handebol, basquete, atletismo, tocando caixa na Batereca, atuando na ECA Jr., Redigir, Sindicato, ajudando nas QiBs, JUCA, BIFE e fazendo pelo menos um pouco de tudo. A meu ver, essa vivência múltipla envolve você na faculdade e, apesar de entender quem quer ir da casa para a aula e da aula para a casa, “respirar a ECA” te desenvolve em inúmeras áreas, que vão além do diploma – e são mais importantes que um diploma.

E é com essa beleza que se construiu um sentimento ecano, que atravessa desde os alunos até os funcionários e professores com a vontade de fazer o que pode – com o que pode – para transformar o ambiente em que estudamos e vivemos. Fazê-lo único. Seja a Sushi desenhando nos vidros do CRP ou a Jennifer convidando alunos a darem depoimentos para o ÁgoraECA, o sentimento ecano se transmite nesses atos.

Portanto, me sinto privilegiado em poder estudar nesta faculdade, escola de milhares ensinamentos que irei levar para a vida.