Sou o primeiro uspiano da família.
Pode não significar muito para outros ecanos, mas quando falei que desejava trabalhar com audiovisual e minha família – de engenheiros – achava que seria a maior roubada, precisei provar que era capaz de passar no lugar mais concorrido.
Hoje eu tenho uma empresa de análise de dados voltada para o desenvolvimento de projetos de audiovisual e me tornei até roteirista do Big Brother. Mesmo que parecesse uma má ideia trabalhar nesse mercado, as coisas têm meio que dado certo.
Sou de São Carlos, interior de São Paulo, e entrei na ECA em 2014, cheio de energia e incertezas, norteado pela vontade de fazer. Fiz um pouco de tudo. Escrevi, produzi, dirigi, montei e até atuei. A Escola deu isso – tempo, recurso, espaço, desafios. Amigos. A melhor coisa que tem a ECA são os alunos.
Também reclamava muito. Mesmo com os professores mais incríveis, eu achava o mergulho no mundo intelectual uma atividade autotélica. Porém, logo percebi que os professores que eu mais criticava eram os que mais ensinavam.
Para quem vem de fora, a ECA não é apenas a melhor faculdade do país. É também uma escola dos códigos intelectuais e artísticos, que são ferramentas incríveis para absorver criativamente o mundo em que vivemos e para navegar o mercado de trabalho audiovisual.
Aluno | Turma | Curso |
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Fernando Cabral Ribeiro | 2014 | Audiovisual |