Renata Canales (1964 – 2022)

Falecida prematuramente em setembro de 2022, Renata Canales foi apresentadora, jornalista, atriz, professora e empresária, com carreira de destaque no jornalismo regional

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Formada em Rádio e TV pela ECA-USP e em Jornalismo pelo Centro Universitário Barão de Mauá, com mestrado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFScar), Renata Canales nasceu em Novo Horizonte e cresceu em São Carlos.

Ainda na faculdade, começou a trabalhar na TV Bandeirantes. Logo depois de formada foi apresentadora da TV Cultura em São Paulo. Foi a primeira apresentadora da TV Tribuna, afiliada da Globo em Santos. Entre 1996 e 2003, trabalhou na EPTV de Ribeirão Preto como editora e apresentadora, além de ter sido editora da GloboNews, entre 2012 e 2013. Chegou a atuar como atriz no teatro e em novela do SBT.

Foi também professora em diferentes faculdades do interior de São Paulo e coordenadora do curso de Jornalismo no Centro Universitário Barão de Mauá, em Ribeirão Preto, entre 2014 e 2016. Mais recentemente lecionou na Fapsi Faculdade Psicolog, também em Ribeirão.

Apresentadora do Grupo Thathi em Ribeirão Preto, com o programa de arte e cultura “Enredo” até 2018, Renata dedicava-se mais recentemente à sua empresa, a Zéfiro Comunicação Empresarial.

Cinéfila e apaixonada por literatura e comunicação política, ela publicava com frequência crônicas e críticas de cinema em suas redes sociais. Muito ativa durante a pandemia, Renata participou de inúmeras “lives”, dando entrevistas e divulgando informações sobre vários assuntos relevantes da atualidade.

Escreveu os livros “Vidas Crônicas” (2008) e “Pepe – Em Defesa da Natureza” (2011).

Renata também participou da idealização do ÁgoraECA.

Depoimentos

Renatinha Pereira: adolescente que balançava São Carlos

Conheci nossa querida Renata Canales na saudosa São Carlos de 1979. Fomos criados nessa cidade, mas viemos nos encontrar apenas quando adolescentes, quando começamos a sair pelas noites são-carlenses. Renata estudava no Colégio São Carlos, um colégio de freiras, na época, só para meninas. Uma escola que, além dos pais, recebia inúmeros adolescentes homens no horário da saída, todos de olhos boquiabertos para apreciar o verdadeiro desfile de meninas bonitas que saiam pelo portão.

Naquele machismo ainda muito enrustido do começo dos anos 1980, nós fazíamos até eleições rápidas de quais eram as mais bonitas, e nossa querida Renatinha, na época apenas Renata Pereira, era sempre uma vencedora insuperável. Porém, nós tínhamos que nos contentar apenas com esse olhar, porque Renata estava um andar acima dos meninos de 15 e 16, já vivenciando experiências dentro do campus universitário da USP e da USFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

Renata participava ativamente dos shows do Caaso (Centro Acadêmico Armando Sales de Oliveira), na época um espaço de muita produção política e cultural. Participava de peças teatrais, shows musicais e de todas as demais ações culturais que por lá aconteciam. Tudo sempre na máxima intensidade possível.

Renata chegou a ganhar o prêmio de melhor atriz em um festival de teatro universitário que ocorreu em São Carlos, algo comum naquela época forte das universidades. Infelizmente não me lembro o nome desse festival. O que posso dizer é que desde que a conheci sempre esteve envolvida com arte e cultura, apresentando shows e peças teatrais.

Uma lembrança engraçada que a Renata me traz até hoje, algo que falei para ela várias vezes depois na ECA, quando nos tornamos mais próximos, era que todos os garotos da mesma idade obviamente queriam namorar com ela. Mas tínhamos que ficar apenas na vontade, pois os universitários também queriam e aí a luta se apresentava muito desiquilibrada. Renata nem olhava muito pra gente, pois ainda éramos um pouco ingênuos se comparados com ela e todas as atividades que desenvolvia na cidade.

Lembro uma vez no Caaso, numa noite de Show Vixi, um show tradicional na USP, em que qualquer pessoa ou grupo poderia se inscrever para apresentar qualquer coisa (uma cena teatral, uma canção, uma poesia), seu ex-namorado, um aluno da Engenharia Civil, inconformado com a separação, subiu ao palco com o violão e cantou uma canção e recitou uma poesia, ambas feitas por ele para tentar comovê-la. Ele finalizou sua apresentação pedindo para que ela subisse ao palco, ajoelhou-se e pediu para que ela voltasse com ele.

A plateia começou a delirar. Os gritos de “volta”, “volta”, “volta” não paravam de ecoar no salão. Renata, sorridente e visivelmente comovida, não aguentou tanta pressão e acabou cedendo ao príncipe engenheiro. O beijo foi longo, os abraços, o clamor da “torcida”. No final os dois desceram de mãos dadas do palco.
Apesar da belíssima cena, o namoro não durou muito tempo. A música não era tão boa, assim como a poesia. Logo que os clamores do público cessaram, penso que a comoção da Renata também se apagou. Afinal, ninguém volta ao que acabou.

De nossa convivência nessa época de adolescência e ensino médio, lembro de muitas festas em que dançamos (eu sempre interessado, mas sem nenhum resultado), bares em que bebemos e conversamos juntos com vários outros amigos, peças de teatro em que acabávamos nos encontrando e a queridíssima e maravilhosa Sessão Maldita, uma sessão de cinema organizada pela UFSCar que começava às 22h e acabava às 24h, dando ainda tempo para que boa parte dos cinéfilos ali presentes (Renatinha quase sempre) fosse até o Café do Centro, o último reduto de São Carlos naquela época, para tomar umas cervejas e discutir acaloradamente sobre o filme.
Não gosto de dizer “bons tempos”. Como nos lembra Mário Quintana, “os tempos são sempre bons, nós é que vamos ficando ruins com o passar do tempo”. Porém, lembrar desses tempos para homenagear uma querida amiga, que a vida acabou aproximando cada vez mais, acaba trazendo uma vontade incrível de dizer “aqueles bons velhos tempos”.

Infelizmente, esse mesmo tempo, senhor dos destinos, achou que havia chegado o momento de Renata Canales aqui entre nós. Tudo bem, ele é o senhor dos destinos. Mas ficam aqui as nossas lembranças e, com certeza, se vão com ela todos aqueles talentos que sempre a fizeram ser uma menina, moça e mulher bastante diferenciada, com um incrível talento de comunicação. Tenho certeza de que agora mesmo, nesse instante, ele deve estar se preparando para alguma apresentação teatral que fará no fim de semana. Talvez uma linda turnê pelo céu, inferno e purgatório, pois tenho certeza de que a Renata não se negaria a levar a arte ao inferno.
Beijo grande, Renata querida!!!!!

Maurício Buffa (Cinema, 1983)

Na USP, nos tempos de ECA
Na USP, nos tempos de ECA

Cativante e competente comunicadora com riquíssimo e engajado conhecimento. Pessoa com beleza e força interior incríveis. Encantadora, generosa, afetiva com conselhos sábios… Ainda escuto sua voz dizendo: “Bobagem, Cris!”

Cristina Horak (Biblioteconomia, 1983)

Garota linda, inteligente e sensível. Seu sorriso e sua simpatia foram exibidos pelas emissoras de TV. Fez uma legião de amigos e fãs. Com certeza estará sempre brilhando onde estiver. Nos deixou fora do “combinado” como nosso Aldo Salvatore Junior e Lucila Gouveia. Renata segue na paz!

Denise Souza (Relações Públicas, 1983)

A Renata era uma verdadeira garota do interior, cheia de sonhos, muito meiga e muito carinhosa, que veio pra cidade grande confiando no seu carisma e na sua inteligência para ser atriz, apresentadora, jornalista, professora, empresária e uma mãe maravilhosa. E tudo isso ela conseguiu. Conseguiu também ser aquela amiga que sempre lembrava com generosidade, sorriso aberto e brilho nos olhos dos momentos bons que vivemos juntos na ECA e na TV Cultura. Lembro que quando ela chegava era sempre o momento em que a alegria ficava em primeiro plano. Foi muito bom compartilhar um pouco dessa alegria. Beijos, Renatinha, minha querida amiga, você veio do interior e conquistou nossa cidade e nossos corações.

Ricardo Cinali (Rádio e TV, 1983)

O Programa Jogo de Cintura da TV Cultura era altíssimo astral e me fez conhecer a Renata mais de perto. Eu participei do programa desde seu início até me mudar para Nova York em agosto de 1987. Toda equipe passou por vários testes que eram lá mesmo na sede Fundação Padre Anchieta. Eu era um pouco tímida e fui escolhida para ser membro fixo do júri ao lado do professor argentino Ismael Guiser. Eu gravava e editava uma grande parte do programa chamada história da dança que passava ao vivo, e depois chamavam as pessoas da plateia para interpretar e dançar. A Renata Canales foi escolhida como apresentadora do Jogo de Cintura. O programa era transmitido ao vivo no Teatro Franco Zampari, na Avenida Tiradentes. Renata apresentava em casal junto com o Abraão Berman. Eles eram super transados com figurino bem anos 80, cabelos repicados ombreiras cores florescentes. Renata sempre sorrindo: O programa era uma delícia e combinava com o sorrisão aberto da Renata.

Katia Canton (Jornalismo, 1983)

Na TV Cultura
Na TV Cultura comandando o programa Jogo de Cintura

Tempos depois de formado voltei à ECA, necessitava realizar uma pesquisa na biblioteca. Ao chegar me deparei com uma das cenas mais bonitas impressas na minha memória: a Renatinha com um carrinho de bebê, levando seu filho para passear.

Era uma manhã agradável com uma luz suave, algo como um filme que nesses anos todos revisito com muito carinho.

Naquele momento, início dos anos 1990, soube da existência do Rodrigo. Conversamos, nos abraçamos, cada um seguiu o seu caminho.

Reencontrei a Renatinha virtualmente décadas depois. A mesma doçura, o mesmo sorriso lindo, o bom humor marcante. Que felicidade! Pensei: “Não me separo mais da minha amiga”. A existência, no entanto, tem a sua própria dinâmica.

Aquele garotinho que conheci foi embora muito jovem. Algo repentino, dilacerante. Muitas vezes me perguntei como a Renatinha conseguiu lidar com tamanha dor. Talvez porque pessoas iluminadas, especiais, gente que cultiva uma profunda e honesta fé, entendem que almas, mesmo aquelas que habitam planos diferentes, jamais se separam.

A Renatinha seguiu em frente. Reconstruiu-se. Experimentou o apoio e os melhores sentimentos da família e dos amigos.

Há quase um ano, e também da noite para o dia, a mãe foi encontrar o filho, espero, em um jardim como o da ECA, em uma manhã agradável, com uma luz suave, para que, juntos, continuem escrevendo uma linda e eterna história de amor.

Fernando Brengel (Publicidade e Propaganda, 1982)

Com Rodrigo, o filho tão amado

Fui inspirada por Renata a ingressar no jornalismo. Chegando na faculdade tive o prazer de ser aluna da jornalista. Ela me inspirava muito com toda sua sabedoria e conhecimento a respeito da comunicação. Até culturalmente, Renata esbanjava muito conteúdo. Sempre foi apaixonada pela profissão e sabia orientar muito bem!

Renata Carvalho, aluna e depois amiga da Renata

Não tinha muito contato com a Renatinha “Sex Symbol” (sim, era assim que o ecano Aldo a chamava… <hehe>) até que viajamos com o Nilton e outros amigos à Bahia nas férias de verão. E lá tivemos a chance de compartilhar momentos muito especiais, que guardo com um enorme carinho. Chegamos em Salvador pelo mar, foi um desembarque fascinante, o maior show da terra. Lindo demais ver a cidade surgindo no horizonte! E na capital da Bahia foi só alegria e diversão: show do Caetano e Marina Lima em Arembepe, peça no teatro Castro Alves, moqueca de mariscos na ilha de Itaparica… Estaremos sempre unidos pela nossa bahianidade!

Ricardo Julio (Jornalismo, 1983)

Conheci a Renata Canales em 1983, em São Paulo. Ela era estudante, na ECA-USP, do CTR – o departamento de Rádio, Cinema e TV. Este departamento sempre foi, entre todas as comunicações da ECA, aquele com maior potencial artístico. Lembro-me que embora a Renata tivesse vocação para o jornalismo, desde sempre a sua paixão foi o audiovisual. Anos depois, estávamos ela e eu morando em Ribeirão Preto. Eis que por ela ser uma jornalista da televisão e eu já maestro da USP Filarmônica e compositor, nós nos reencontrávamos trabalhando: foram inúmeras entrevistas em seus programas. A Renata era apaixonada por música (em especial Beethoven). Para além dos clichês da falsa divisão entre o erudito e o popular, ela queria sempre que eu falasse sobre os grandes compositores e as suas linguagens musicais. O momento da perda do filho foi daqueles em que se sabe o quanto a vida pode ser dolorosa e sofrida, aquela tragédia já nos comoveu a todos próximos a ela. Talvez ela nunca tenha se recuperado daquele duro golpe. Enfim, a Renata era uma entre as profissionais mais diferenciadas na imprensa ribeirão-pretana e entre as pessoas mais queridas, deixando já muita saudade…

Rubens Russomanno Ricciardi (Licenciatura em Música, 1982)

Não cheguei a conviver intensamente com a Renata nos tempos da ECA. Só nos aproximamos quarenta anos depois, logo no começo da pandemia, durante os zooms dominicais da nossa turma. Foram quase dois anos de meetings semanais, dos quais a Rê era uma das mais assíduas, falando do seu apartamento em Ribeirão, sempre com um sorriso lindo no rosto e um cigarro na mão. Para mim ela se tornou uma pessoa muito querida, com quem passei a trocar mensagens comentando coisas do nosso grupo e do dia a dia. Uma noite, sempre à distância, ficamos um tempão tentando resolver meus problemas de insônia! A pandemia amainou e acabamos não nos encontrando presencialmente. Agora ficam as saudades e o lamento de que a nossa aproximação poderia ter acontecido muitas décadas atrás.

Silvia Bittencourt (Jornalismo, 1983)

Na época da ECA, eu trombava com a Renatinha aqui e ali. Éramos de turmas diferentes, eu de 82, ela de 83. As turmas até que se misturaram um pouco, mas estávamos em rodas diferentes.

Esses papos rápidos rolavam pelos corredores, na cantina, na mesa de autópsia que ficava no átrio principal… Não lembro nada dessas conversas, mas lembro das risadas, da Renata sorrindo, aquele clima bacana de coleguismo. Recordo também de papos mais sérios, sobre a vida, o universo e sabe-se lá o que mais. Eu tinha muito prazer nesses encontros breves. Gostava da energia dela. Curto a companhia dessa garota, pensava. Queria ter sido mais próximo.

Depois da ECA, a vida seguiu, cada um foi pro seu lado. Anos e anos se passaram e finalmente nos reconectamos. Alguém a encontrou no Facebook — não lembro agora se foi o Nilton Sperb ou o Guilherme Gouveia. Essa pessoa me avisou, achei a Renata na rede social e “viramos” amigos lá.

Reconectar com a Renata foi uma surpresa e um prazer. Fiquei sabendo da vida dela, das barras pesadas que viveu e teve que segurar, da mudança pro interior de São Paulo, dos trabalhos que tinha feito. E decidimos nos reencontrar pessoalmente. Um dia a Renata veio pra cidade e saímos pra jantar. Num certo sentido, foi como voltar ao passado e continuar as conversas que tivemos.

Infelizmente, não nos encontramos mais. Só tenho a agradecer que pude revê-la naquela noite, que pudemos falar bobagem e dar risada de novo. Exatamente como na ECA.

Sylvio Pinheiro (Publicidade e Propaganda, 1982)

No outono de um desses anos 1980, uma pétala pousou no meio do meu caminho. Caída de uma árvore distante ou trazida pelo vento, eu nunca soube. Ao certo, eu só descobri que ela trazia um novo respiro de vida para alguém que já vivia uma mudança radical na vida.

Esse novo sabor de descoberta, que me inspirava (e aspirava) todas as vezes que nos encontrávamos, me impulsionava mais e mais, com grande facilidade, ao novo destino que eu não sabia que havia escolhido.

Renata, juventude que me mostrava uma beleza inédita, instantânea
Na sede de aprender
Na fome de conhecimento
Na ânsia constante de sabedoria
Na coragem de encarar novas aventuras.

Essa pétala, como uma folha, uma planta em formação ao contrário (tal qual personagem de F. Scott Fitzgerald), exalando experiência além de seus tenros anos, passou a fazer parte constante desta minha jornada… mesmo que por um breve período.

E assim como as estações que se alternam, como os anos bissextos que vêm e vão, perdemos contato. Ficaram as lembranças das viagens juntos, das horas intermináveis trocando ideias sobre pensadores (e pensamentos) que analisamos juntos. Ficou a nítida impressão daquela menina jovem que nunca descansaria até descobrir tudo de que fosse capaz, que nunca perderia o fôlego do saber (e no processo deixava a todos sem fôlego) “À bout de souffle. Uh!!” Como Godard, ela nos asfixiava com a sua contagiante alegria de sempre querer, sempre buscar, sempre alcançar… e transmitir, compartilhar.

Uma outra lufada de vento nos levou para longe um do outro. E a que parecia perdida, apenas ficou distante… por um tempo.

Renascida (em minha vida) graças a novidades tecnológicas que nunca, mesmo em nossas fervorosas discussões, imaginávamos que viria a acontecer, e que passaram a fazer parte constante do nosso cotidiano no novo século, novo milênio. Reconectamos!

E como se a distância não nos tivesse separado, como se o tempo nem tivesse passado, reatamos uma amizade que se tornou ainda mais estreita com a experiência que agora esbanjava, de carreiras múltiplas, de conhecimento vasto.

O tempo pode ter passado, mas o nosso elo continuava forte. Quantas vezes voltamos a revelar experiências, trocar conselhos que nos auxiliaram a virar melhores pessoas do que éramos antes de nos reencontrarmos?

Apesar de sempre ver você (e rever) seja por uma telinha de celular, seja através um grande monitor de computador, estávamos juntos outra vez. Só nunca imaginei que o destino iria nos separar tão bruscamente novamente.

Renatinha, você agora está em toda parte, todo tempo, como se a sua ânsia pelo tudo agora nos tivesse contagiado irremediavelmente… e ali ficamos com você, sempre presente em nossos pensamentos, como um farol nos guiando, apontando para o que somos capazes.

Pétala que exalava sede de viver, fome de conhecimento… e afetava todos ao seu redor com aquele jeito de transmitir a vontade, que não era só sua, de abraçar o mundo.

Agora você abraçou o universo, a galáxia, o cosmos! “Cada luz de mercúrio reflete o brilho do seu olhar.” Você agora é parte do infinito, como sempre desejou!

Nilton Sperb (Cinema, 1983)

14-Renata-Canales_Pinguim_2021
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There are 3 comments
  1. Maria Butcher

    Que linda homenagem.. sou sobrinha da Rê e estou mto emocionada .. gratidão eterna a todos ❤️🙏🏻

  2. Rafaela Buccio

    Que linda homenagem, cada depoimento de encher os olhos. A Re era assim, intensa e suave, que alegria ter a oportunidade da sua companhia, saudades eternas ❤️

  3. Rafaela Buccio

    Que linda homenagem, cada depoimento de encher os olhos. A Re era assim, intensa e suave, que privilégio o meu ter a sua companhia. Saudades eterna ❤️

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