Lá vem história. Nasci em Guaxupé (MG), em 13 de julho de 1955. Meu pai foi gerente de banco. Passei minha infância e juventude por diversas cidades brasileiras. Para concluir uma carreira de 35 anos em uma única instituição financeira, meu pai foi transferido de São José do Rio Preto para São Paulo. A família veio junto. Minhas professoras de Português me honravam lendo minhas redações para os coleguinhas.
Na hora de escolher minha carreira, dei meus primeiros passos no “jornalismo investigativo”. Sonho de família seria que eu me tornasse “doutor”, mais precisamente médico.
Antes de escolher a profissão, fui visitar o campus da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Minha “reportagem” começou ao tentar obter informações. E ao abrir uma sala, visualizei cadáveres, pernas, braços cortados e espalhados pelo ambiente. Achei que não teria habilidade para frequentar o Laboratório de Anatomia e me aprofundar no estudo do corpo humano em profundidade.
Lembrei das minhas professoras de Português e achei que deveria buscar uma carreira no Jornalismo. Na época, já recebia elogios por me destacar, também, nas aulas de datilografia. Como a referência sempre foi passar na Fuvest e estudar na ECA-USP, foram necessárias várias madrugadas de estudo até o momento do vestibular. Fui aprovado!
Em seguida, fui recebido com toda minha energia de jovem na ECA-USP. Lembranças dos ilustres professores e da animação do Centro Acadêmico. Felizmente de “corpo inteiro”, o laboratório que frequentei foi o do Jornal dos Estudantes da ECA-USP. Testemunhei, no entanto, “cortes” em matérias de 60 linhas, que foram publicadas com apenas seis linhas.
A minha “reportagem” na Faculdade de Medicina fez com que me afastasse da editoria de Cotidiano, apesar de admirar os colegas que produziam o jornal Notícias Populares. Fiz meu caminho e, a partir da origem familiar de filho de gerente de banco que costumava oferecer “aulas” de educação financeira em casa, realizei minha carreira nas redações nas editorias de Finanças e Economia. Busquei me aperfeiçoar, passei por novo vestibular e me graduei também em Ciências Econômicas na FEA-USP. Trabalhei por décadas na Folha de S. Paulo e na Agência Estado/Broadcast, mas falar sobre carreira fica para outra oportunidade. Ter estudado na ECA-USP trouxe empregabilidade e proporcionou experiência profissional no Brasil e no exterior.
No momento, atuo na minha assessoria de comunicação e colaboro com vários veículos, escrevendo sobre Economia, Comunicação, Finanças, Relações com Investidores e Mercado de Capitais.
Registro, também, o orgulho do meu filho Rafael Vergili ter concluído seu doutorado na ECA-USP com a tese “Literacias digitais nos cursos de Graduação em Relações Públicas: disciplinas de tecnologia nas matrizes curriculares de universidades brasileiras” (2017).
Honrado por ter sido possível estudar na ECA-USP e saudades de todos que me acompanharam na jornada. Gratidão!
Aluno | Turma | Curso |
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Rodney Vergili | 1975 | Jornalismo |