A discussão sobre a criação de uma escola de comunicação na USP começou na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. A FFLCH receberia essa nova área de conhecimento, mas havia um grupo que se opunha a isso. Consta que Eddy Mattos Pimenta da Gama e Silva, mulher do reitor Luís Antônio da Gama e Silva, convenceu o marido a criar a Escola de Comunicações Culturais.
A ECC foi então estruturada por uma comissão especial, da qual participaram a própria Eddy e alguns professores da FFLCH, entre eles o espanhol Julio García Morejón, catedrático de Língua e Literatura Espanhola, que se tornou seu primeiro diretor. Assim, logo após sua criação, em 1966, a ECC começou a funcionar no Instituto de Cultura Hispânica, onde Morejón dava expediente.
“Devemos aperfeiçoar nossos meios de comunicação, dando-lhes dimensões mais belas e universais, formando melhor a mente e a alma dos que um dia terão nas mãos esses meios de integração social que se chamam o jornal, o rádio, o cinema e as artes em geral, entre outros”, disse Morejón em seu discurso de posse na direção da ECC.